Dimilin
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
1848591
Empresa Registrante:
UPL |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diflubenzurom | 250 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fisiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ecdytolopha aurantiana (Bicho furão) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira) | veja aqui | veja aqui |
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhammatocerus schistocercoides (Gafanhoto) | veja aqui | veja aqui | |
Rhammatocerus spp. (Gafanhoto) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudaletia sequax (Lagarta do trigo) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo, DIFLUBENZUROM, atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Após a ingestão, as Iarvas têm dificuldades na ecdise. A cutícula mal formada do novo instar não a a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente e aos músculos envolvidos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das Iarvas. DimiIin® atua principalmente por ação de ingestão. O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais.
Consequentemente, insetos sugadores não são afetados: estas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos.
MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS
Deve ser preparado em mistura com água, e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.
Pulverização via terrestre
Costal
Utilizar bicos cônicos das series D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.). No caso específico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura.
Tratorizado
Quando aplicar com barra, usar bico cônico das series D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos.
No caso específico de citros, poderá ser usado equipamento do tipo pistola ou turbo atomizador.
Pulverização via aérea
Nas culturas de algodão, milho, soja ou combate de gafanhotos, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000,
Largura da faixa
A ser definida por teste, dependendo da altura do voo.
Volume da calda
De 15 a 20 litros por hectare.
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare.
Não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 70%.
Não deve ser aplicado com equipamento de uItra-baixo-volume (UBV).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Vinte e quatro (24) horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão de mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
LIMITAÇÕES DE USO
O uso do produto está aos indicados no rótulo e bula.
Uso exclusivamente agri´cola.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as recomendações de uso.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Adotar outras táticas de controle, como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Dimilin® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).