INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida com duplo mecanismo de ação que foi desenvolvido para o controle de pragas das plantas cultivadas, agindo nos insetos por contato e ingestão. Contendo dois ingredientes ativos distintos, Alfa-cipermetrina e Teflubenzurom, sendo um Piretróide e um regulador de crescimento, é recomendado para o manejo da resistência das pragas. O produto atua rapidamente nos insetos quando ingerido, e também por contato, quando estes são atingidos pela calda de pulverização ou caminham sobre a superfície tratada.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplique Imunit conforme as recomendações de bula:
Abacaxi: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Abóbora, Abobrinha, Chuchu: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga, repetir se houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Acerola, Amora, Pitanga: Iniciar as aplicações no inicio da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Algodão: Iniciar a aplicação no inicio da infestação das lagartas e repetir sempre que houver reinfestação. Fazer no máximo 03 (três) aplicações, sempre respeitando o período de carência.
Alho: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Alface: Iniciar as aplicações no inicio da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Agrião, Chicória, Espinafre, Rúcula, Mostarda, Acelga: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Arroz: Iniciar as aplicações no inicio da infestação da lagarta e repetir se houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura sempre respeitando o periodo de carência.
Aveia: Iniciar as aplicações no inicio da infestação da lagarta e repetir se houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura sempre respeitando o período de carência.
Batata: Iniciar as aplicações no inicio da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 03 (três) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Batata doce, batata yacon, cara, inhame, rabanete, mandioca: Iniciar as aplicações no inicio da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Berinjela, Jiló, Pimenta, Quiabo: Iniciar as aplicações no inicio da infestação da praga, repetir sempre que houver reinfestação. Realizar no máximo 04 (quatro) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Beterraba: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Brócolis, Couve-Flor, Couve-Chinesa, Couve-de-Bruxelas: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Cebola: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Cevada: Iniciar as aplicações no início da infestação das lagartas e repetir sempre que houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura sempre respeitando o periodo de carência.
Chalota: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Citros: Iniciar as aplicações no início da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Cupuaçu, kiwi, roma: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Estévia: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Framboesa, mirtilo, seriguela: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Girassol: Iniciar as aplicações no inicio da infestação das lagartas e repetir sempre que houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura sempre respeitando o periodo de carência.
Mandioquinha e nabo: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Manga: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Maxixe: Iniciar a aplicação quando verificar os primeiros sintomas do ataque nas folhas (início de raspagem). Repetir a aplicação quando houver reinfestação da praga na dose recomendada. Fazer no máximo 02 (duas) aplicações, respeitando sempre o período de carência.
Melão: Iniciar a aplicação quando verificar os primeiros sintomas do ataque nas folhas (início de raspagem). Repetir a aplicação quando houver reinfestação da praga na dose recomendada. Fazer no máximo 02 (duas) aplicações, respeitando sempre o período de carência.
Milho: Iniciar a aplicação quando verificar os primeiros sintomas do ataque nas folhas (início de raspagem). Repetir a aplicação quando houver reinfestação da praga na dose recomendada. Fazer no máximo 02 (duas) aplicações, respeitando sempre o período de carência.
Morango: iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Pepino: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga, repetir sempre que houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o cicio da cultura, sempre respeitando o periodo de carência.
Pimentão: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga, repetir sempre que houver reinfestação. Realizar no máximo 04 (quatro) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Plantas ornamentais: As aplicações poderão ser realizadas em cultivos abertos, protegidos ou mistos. Iniciar as aplicações foliares no inicio da infestação da praga, repetir a aplicação sempre que houver reinfestação respeitando o intervalo de 07 dias entre as aplicações.
Repolho: Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar no máximo 01 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Soja: Iniciar as aplicações no inicio da Infestação das lagartas e repetir sempre que houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura sempre respeitando o período de carência.
Sorgo: Iniciar as aplicações no início da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 03 (três) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Tomate: Iniciar as aplicações no inicio da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 05 (cinco) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Trigo: Iniciar a aplicação quando for constatado no minimo 10 lagartas maiores que 2 cm/m², não ultraando o número máximo de 02 (duas) aplicações por ciclo da cultura e respeitando-se o intervalo de carência. Utilizar a dose maior na presença de lagartas grandes.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com o agitador acionado, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M). conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada ás condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo,
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas. menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orificio) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas ás condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Aplicacão com equipamento costal; para aplicações costais, manter constante a velocidade de
trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
Aplicacão Aérea; para este produto é recomendado aplicações com aeronaves agricolas para as culturas de algodão, arroz, aveia, cevada, citros, girassol, milho, soja, sorgo e trigo.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrifugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orificio) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30°C). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Periodo de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de até quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a triplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no minimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrónomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de proteção individual recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Respeitar o número máximo de aplicações para as culturas registradas e que seja observado o intervalo de segurança.
- Deriva: não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja plantas e culturas nas proximidades da área a ser tratada.
- Não aplicar em presença de ventos fortes.
- Não misturar com produtos de reação altamente alcalinos, nem utilizar em mistura de tanque com outros agrotóxicos.
- Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação. o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
- Caso o Limite Máximo de Residuo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Residuo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de residuos antes de exportar. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o produto.
- A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos residuos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Residuos.