Verango Prime CI

Geral
Nome Técnico:
Fluopiram
Registro MAPA:
32319
Empresa Registrante:
Bayer
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fluopiram 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Nematicida, Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

| Tipo de Embalagem ¦ Material | Capacidade | Caracteristica/Lavabilidade|
| Frasco | Plástico | 0,025; 0,03; 0,05; 0,06; 0,1; 0,125; 0,15 e 0,2 L | Rígida/ Lavável |
| Frasco | Plástico | 0,25; 0,3; 0,4; 0,5; 0,75; 0,9; 1; 1,2; 1,5 e 2 L | Rígida/ Lavável |
| Balde | Metálico/Plástico| 20; 25 e 30 L | Rígida/Lavável |
| Bombona | Plástico | 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 15; 18; 20; 25; 50 e 60 L | Rígida/ Lavável |
| Tambor | Metálico/Plástico| 50; 100; 150; 180; 190; 200 e 220 L | Rígida/Lavável |
|Contentor intermediário (IBC) | Metálico/Plástico| 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1000 e 1200 L | Rígida/Não Lavável |

Preparo de Calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; O equipamento de pulverização, a ser utilizado para a aplicação do VERANGO® PRIME, deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do VERANGO® PRIME, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado, durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. No caso de aplicação por sistemas de irrigação por gotejamento, considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção.

MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre:
• Sulco: Em Algodão, Cana-de-açúcar, Milho, Milheto, Sorgo, Soja e Tomate para pulverização no sulco de plantio, através de equipamentos específicos para aplicação no sulco, utilizar diferentes tipos e espaçamento de bicos recomendados pelos fabricantes utilizando volumes de calda específicos para cada cultura de modo que a calda seja distribuída uniformemente no sulco e ocorra o fechamento o mais rápido possível. No cultivo da cana-de-açúcar, utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao sulco de plantio, sobre os "propágulos vegetativos". Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. Realizar a cobertura imediatamente após aplicação.
• Esguicho (Drench) / Gotejo (Irrigação): Para a aplicação em Esguicho ao lado das mudas recém transplantadas na cultura do melão, melancia e tomate, ou drench contínuo em café e citros utilizar equipamentos específicos adaptados para essa modalidade de aplicação. Adequar o sistema para que a dose por hectare seja distribuída igualmente entre as plantas em função da densidade de plantio (plantas/ha).
• Faixas: Nas culturas de Banana, Café, Citrus, Goiaba, Caju, Caqui, Carambola, Figo, Mangaba e Tomate para a aplicação em faixas ao lado ou ao redor das plantas na área de maior distribuição das raízes, utilizar pulverizador dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) preferencialmente, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e vazão uniforme durante todas as aplicações.
• Área total (com incorporação): No cultivo da Cenoura, Beterraba, Nabo e Rabanete realizar a aplicação na área total a ser cultivada e, em seguida, incorporar o VERANGO® PRIME uniformemente ao solo com auxílio de grade, encanteiradora, enxada rotativa etc., na profundidade em que as raízes se estabelecerão e posteriormente realizar a semeadura da cultura.
• Área total (sem incorporação): Nas culturas de Algodão, Milho, Milheto e Sorgo a aplicação em área total deverá ser realizada com pulverizadores de barra dotados de ponta do tipo leque (jato plano) preferencialmente.

Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) em área total ou dirigido ao sulco de plantio, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura.

Equipamentos costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Equipamento estacionário manual (barra ou pistola):
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.

Aplicação por sistema de irrigação por gotejamento:
No caso de aplicação por sistemas de irrigação por gotejamento, considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção. Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Continuar irrigando após o término da injeção do inseticida para a limpeza do sistema. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem deste equipamento de forma a assegurar uniformidade e precisão da irrigação e da distribuição do produto. Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
Recomendação para evitar deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
- O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil.
- Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O nematicida/fungicida VERANGO® PRIME contém o ingrediente ativo Fluopiram, pertencente ao grupo dos Inibidores do Complexo II da succinato-desidrogenase (SDHI), as Benzamidas Piramidas, classificado pelo IRAC (Insecticide Resistance Action Committee) no grupo N-3 e pelo FRAC (Fungicide Resistance Action Committee), no Grupo C2 no mecanismo de ação de fungicidas. O uso sucessivo de produtos do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de pragas resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Alternância de produtos com mecanismos de ação distintos dos Grupos N-3 ou C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de pragas, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia;
- Informações sobre possíveis casos de resistência a fungicidas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.iracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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