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Mosca-da fruta. Controle Biológico e Manejo, uma Inovação.

Inove e colha resultados compensadores.



As moscas-das-frutas são consideradas como a principal praga da produção frutícola do Brasil. Atacam as culturas de manga, pêssego, maçã, ameixa, caqui, banana, goiaba, amora, framboesa, morango, entre outras.

Estima-se que seus prejuízos no Brasil se situem em torno de US$ 50.000.000,00/Ano, sendo 25 % destes, em ocorrências na cultura da manga.

Isto se deve ao fato delas atingirem uma variedade abrangente de frutas com importância alimentar, a nível de produção interna, para consumo próprio, e produção para exportação.

Quando um pomar é atacado a redução da produção é estimada entre 30 a 50 % dependendo do grau de infestação.

Outro fato importante é que esta praga não está restrita a regiões específicas, mas sim, ocorre em todo o território nacional devido ao fato de termos um clima Tropical dominante e em algumas regiões, e o clima Subtropical nas demais, sendo estas duas categorias propícias ao desenvolvimento destes insetos.

Além desta situação, biologicamente as Moscas-das-Frutas pertencem a vários gêneros, sendo dois deles, o Anastrepha e o Ceratitis, os mais conhecidos e estudados. Ambos possuem inúmeras espécies que somados a outros gêneros resultam em uma grande população de Dípteros potencialmente agressiva e causadora de perdas significativas na fruticultura.


Berçário de Mosca-da Fruta (Imagem: Dillon Biotecnologia).

Tratamentos efetuados para controle desde as décadas de 1970/80 até hoje com defensivos Químicos e atualmente com biológicos, conseguem uma eficiência entre 46 a 48 % e, ainda nos dias de hoje, tratamentos com manejos convencionais não conseguem ultraar 50% de eficiência. Não por ineficiência das moléculas ou dos microrganismos, mas sim, pelo manejo incompleto que o produto químico permite e pela falta de pesquisas para buscar soluções para resolver esta situação.

E quais são as causas desta situação!

  1.  São várias as espécies de Dípteros que depositam seus ovos nos frutos.
  2. Há uma população grande destas espécies localizadas em culturas vizinhas ou em espécies nativas onde as moscas se reproduzem e migram para novas áreas.
  3. O tratamento tradicional visa o combate dos adultos que chegam nos pomares e então o seu monitoramento tem que ser permanente e requer várias aplicações. Poucos produtores estão aptos para fazer isto.
  4. O combate aos adultos dá resultados se o monitoramento é eficaz, mas o controle das larvas vindas dos ovos já depositados nos frutos é precário.
  5. O uso de Defensivos Químicos tem que observar as carências recomendadas e fiscalizadas principalmente nas frutas exportadas. Isto reduz a aplicabilidade de muitos produtos pois a incidência das moscas é mais intensa no período de início de maturação, o que restringe as aplicações.

Resulta que estas situações fazem com que os tratamentos convencionais tenham uma baixa eficiência no controle na maioria das vezes.
Felizmente a pesquisa nos dias atuais traz novas luzes para solução deste grave problema.
O advento do uso de Defensivos Biológicos (Micro e Macrorganismos), bastantes eficazes são uma das soluções.

Com relação a Técnica de Inseto Estéril (TIE) o governo Federal e o Governo da Bahia e outros atores criaram A Biofábrica Moscamed Brasil com a finalidade de produção de insetos estéreis que ao se reproduzirem não geram descendentes.

Já o uso de Microrganismos através de defensivos com Fungos Entomapatogênicos (EPF) e novos Manejos que os produtos biológicos permitem, trouxeram uma melhoria revolucionária no controle da Mosca-da-Fruta.

Estudos feitos em 2021  pela Embrapa Mandioca e Fruticultura com a finalidade do controle das Pupas da Mosca-da-Fruta demonstraram que os fungos Beauveria, Metharizium e a bactéria Bacillus thurigiensis são eficientes no controle das mesmas quando aplicados nos solos dos pomares.

Baseados nos resultados destes trabalhos foram feitas várias validações de campo que mostraram uma alta percentagem de controle das Moscas-das-Frutas em vários climas e em diversas culturas (manga, melão, uva, mamão, morango, amora, framboesa e caqui entre outras).


Em que consiste este manejo:
1- Uso de um eficiente Monitoramento da incidência da Praga.
2- Uso de Defensivos Biológicos com os Microrganismos Beauveria bassiana, Metharizium anizopliae e Baccillus thurigiensis alternados com químicos (MIP).
3- As aplicações devem ser feitas na parte aérea, mas obrigatoriamente no solo também, fazendo com que as larvas, pupas e possíveis adultos sejam parasitados.
4- Como não há prazos de Carência para os Biológicos, as aplicações são feitas conforme as necessidades em função do monitoramento das infestações. Isto permite aplicações dentro do período crítico de amadurecimento.


Ocorrência de mosca-das-frutas na framboesa. (Imagem: Dillon Biotecnologia).

Resultados surpreendentes surgiram com a Validação a Campo em   culturas de Manga, Amora, Framboesa e outras em que a eficiência de   Controle cresceu para percentuais entre 87 a mais de 90%.
Qual o significado destes resultados?
Significa que o produtor que adotar este novo Sistema de Manejo poderá aumentar em até 70 a 80% a sua produção, ainda com mais qualidade e a um custo muito baixo.

Comparando os resultados entre as duas eficiências de controle para uma cultura de manga em 1 ha com produtividade média de 25.000 Kg, teremos:
Controle Convencional                               eficiência   48%    25.000 Kg
Controle com Novo Sistema de Manejo     eficiência   87%    45.000 Kg

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